João Pessoa, 09 de março de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Justiça do Egito condendou à pena de morte 21 envolvidos no massacre do estádio de Port Said, que resultou na morte de 74 pessoas em fevereiro de 2012. As sentenças, já indicadas em uma sessão da corte no início de janeiro, foram confirmadas neste sábado.
No mesmo julgamento, ficou definido que outras cinco pessoas cumprirão prisão perpétua e seis enfrentarão penas de quinze anos na prisão. No total, 28 acusados foram absolvidos.
Na ocasião, torcedores do Al-Masry, clube local, e do Al-Ahly, maior torcida do país, entraram em um conflito que deixou 74 mortos e 254 feridos após uma partida do campeonato nacional.
Além da rivalidade futebolística, diferenças políticas entre militantes e opositores do ex-ditador Hosni Mubarak, que governou o Egito de 1981 a 2011, motivaram a tragédia.
Essam Samek, chefe da Força de Segurança da cidade onde o jogo ocorreu, foi um dos condenados a 15 anos de prisão. Outros policiais envolvidos no caso também foram punidos, com penas mais brandas
Port Said é um dos principais redutos de apoiadores de Mubarak no país. Em janeiro, quando as penas dos condenados na tragédia foi indicada, diversas manifestações violentas foram registradas na cidade.
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