João Pessoa, 18 de fevereiro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão, Katsunobu Kato, afirmou que as pessoas a bordo do cruzeiro Diamond Princess, cujos exames deram negativo para o novo coronavírus, poderão deixar a embarcação sob quarentena a partir desta quarta-feira (19).
Hoje, Kato declarou que amostras de material da garganta tinham sido coletadas de todos os passageiros até o dia anterior, e que os resultados laboratoriais estarão disponíveis amanhã.
Nessa segunda-feira, cerca de 3,2 mil passageiros e tripulantes permaneciam no navio atingido pelo vírus, que encontra-se ancorado no porto de Yokohama, ao sul de Tóquio. O período de quarentena de 14 dias visando monitorar o estado de saúde das pessoas a bordo deve se encerrar na quarta-feira.
Ontem, Katsunobu Kato disse que todos que estão no Diamond Princess desejam voltar para casa rapidamente e que sua pasta planeja ajudá-los a concretizar isso de maneira organizada.
Ele deu a entender que as pessoas que testarem negativo e que não apresentem problemas de saúde poderão desembarcar durante um período de três dias a partir de amanhã.
Um repórter perguntou se era apropriado manter passageiros e tripulantes isolados no navio por um longo período.
Kato respondeu que eles permaneceram sob quarentena como medida necessária, em resposta ao pedido de atracação do navio.
Norte-americanos
O governo dos Estados Unidos (EUA) disse que três pessoas apresentaram possíveis sintomas do novo coronavírus durante um voo que repatriou passageiros do navio Diamond Princess, em quarentena no Japão.
O governo americano enviou dois aviões fretados para transportar 338 cidadãos isolados no navio. Os aviões chegaram a bases da Força Aérea na Califórnia e no Texas nessa segunda-feira (17).
O Departamento de Estado informou que três pessoas apresentaram febre a bordo do avião a caminho da Califórnia. Acrescentou que eles estavam isolados na aeronave e foram levados ao hospital na chegada.
Entre os cidadãos retirados estão 14 pessoas cujo teste deu positivo para o vírus. Na chegada aos EUA, quatro foram enviados ao hospital na Califórnia e dez para o Centro Médico da Universidade do Nebraska.
Outros repatriados ficarão em quarentena de 14 dias em instalações militares, antes de receber permissão para voltar às suas casas.
Agência Brasil
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