João Pessoa, 12 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Se as candidaturas ao Governo da Paraíba são um ponto de interrogação, à exceção da natural disposição de reeleição do governador Ricardo Coutinho, o cenário da eleição de 2014 para senador é uma nuvem cinza que obscurece qualquer previsão com o mínimo de precisão.
Há muitos cotados, mas tudo vai depender muito de quais e quantos partidos e grupos decidirão entrar na disputa pelo Governo. Só a partir daí abrem-se as possibilidades para quem deseja brigar pela senatória. Por enquanto, tal qual o terreno das postulações ao governo, o quadro é turvo e impreciso.
Muitos alimentam expectativas e se mexem para chegar em 2014 com perspectivas. Ruy Carneiro, Rômulo Gouveia, Wellington Roberto, Wilson Santiago, Luciano Agra, Ricardo Marcelo, Cícero Lucena e Aguinaldo Ribeiro são os nomes postos no jogo, até aqui, com densidade e capilaridade para entrar no páreo.
Desses, somente Santiago e Luciano Agra, ambos sem mandatos, não têm muito o que perder e podem arriscar a pele sem medo de maiores prejuízos. Os demais precisam pensar duas ou três vezes antes de embarcar numa aventura eleitoral, sob o risco de saírem menores do processo e sem um broche para ostentar na lapela.
A disputa ao Senado está aberta. Enquanto não há dados mais concretos, os postulantes devem gastar o tempo se esmerando na construção das próprias imagens, de preferência antenados com o sentimento das ruas pela renovação das práticas políticas. Porque antes de ter um partido e uma vaga na chapa, o candidato precisa do mais importante: história limpa e plataforma consistente. E isso independe das circunstâncias mutáveis da nossa exótica política.
*Artigo publicado na coluna do Correio da Paraíba, edição deste dia 12/09/2013 (quinta-feira).
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OPINIÃO - 22/11/2024