João Pessoa, 22 de fevereiro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Novecentas e setenta pessoas deixaram o cruzeiro Diamond Princess, ancorado no Porto de Yokohama, nas proximidades de Tóquio, em três dias, até essa sexta-feira (21). Cerca de 300 passageiros e 1.000 tripulantes continuam na embarcação afetada pelo novo coronavírus.
A quarentena de 14 dias, imposta por autoridades do setor de saúde do Japão, foi concluída na quarta-feira (19). As pessoas que não apresentam sintomas, e cujos testes para o vírus deram negativo, foram autorizadas a deixar o navio. As autoridades estão pedindo às pessoas que retornaram às suas residências que evitem sair de casa e monitorem as condições de saúde por duas semanas.
Um total de 634 pessoas contraiu o vírus a bordo da embarcação. Dois passageiros idosos morreram na quinta-feira.
Os passageiros que ainda estão no cruzeiro incluem cerca de 100 pessoas, cujos testes deram negativo mas compartilharam uma cabine com infectado. Eles serão transferidos para uma instalação preparada pelo governo japonês, para permanecer no local por um período adicional de 14 dias.
Autoridades sanitárias e a operadora do cruzeiro planejam discutir as condições que permitirão que os tripulantes deixem a embarcação.
Norte-americanos infectados pelo coronavírus
O órgão americano Centro para Controle e Prevenção de Doenças anunciou ontem que 18 pessoas que retornaram ao país, após cruzeiro a bordo no navio Diamond Princess, receberam o diagnóstico positivo para infecção pelo novo coronavírus.
Elas fazem parte de um grupo de passageiros que voou de volta aos Estados Unidos (EUA) em um avião fretado pelo governo americano, e que estava a bordo do navio sob quarentena. Não está claro se o número declarado pelo órgão inclui os 14 casos confirmados antes da partida do voo.
Autoridades norte-americanas advertem que o número de infecções entre os que retornaram pode aumentar ainda mais. O avião transportou mais de 300 pessoas.
Alguns canadenses que estavam no navio retornaram ao país nessa sexta-feira. Por sua vez, autoridades daesaúde pública da Austrália informaram que seis pessoas que estavam no navio foram diagnosticadas com a infecção pelo vírus após retorno ao país. Inicialmente, os resultados dos testes dessas pessoas haviam sido negativos.
Uma israelense que estava no cruzeiro também foi diagnosticada positivamente para o vírus. Autoridades do país informaram que ela estava entre os 11 cidadãos israelenses a bordo do navio, que retornaram na sexta-feira. Informam ainda que a infecção da mulher não ocorreu em Israel e trata-se do primeiro caso do país.
Agência Brasil
ENTREVISTA NA HORA H - 27/11/2024