João Pessoa, 09 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Indiferente ao festival de especulações, boatos e teses difundidas em profusão na ágora paraibana, o governador Ricardo Coutinho responde aos estrategistas políticos que confabulam contra sua reeleição com gestão, o trunfo que lhe torna osso duro de roer na eleição vindoura, seja qual cenário que se apresente.
Hoje, o socialista assina os convênios com os municípios contemplados pelo Pacto do Desenvolvimento Social. Ao total, são R$ 100 milhões em recursos para investimentos em 216 cidades, praticamente toda a Paraíba, o que, pelo caráter da abrangência e do volume, faz o programa inédito em tamanho e conceito.
O Pacto é uma das ações que dão diferencial qualitativo ao governador em relação aos seus antecessores. Todos sabem que, não faz muito tempo, prefeitos adversários sequer procuravam garimpar verbas para seus municípios no Governo, devido à histórica tradição de esse tipo de “privilégio” ser concessão exclusiva a aliados.
A atual gestão defende que vem mudando essa lógica. A julgar pelo Pacto, é um fato incontestável. Nem mesmo os mais renhidos rivais do governador podem negar. Com Ricardo, tanto Denise Oliveira, de Cajazeiras e do PSB do governador, quanto André Gadelha (PMDB), de Sousa e aliado de Veneziano Vital, conseguem emplacar projetos de melhorias em saúde e educação concorrendo à edital público e aberto.
É nesse trunfo, repito, que Ricardo parece aposta para enfrentar o processo de reeleição em que ele submeterá o saldo de seu governo ao plebiscito popular. Em 2014, povo da Paraíba terá a oportunidade de julgar as culturas administrativas do passado e do presente. No fundo e consciente da complexa guerra pela mudança de mentalidade, o governador acredita que na hora dessa escolha as urnas apontarão para o futuro.
*Artigo da coluna do Correio da Paraíba, edição do dia 09/09/2013 (segunda-feira).
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OPINIÃO - 22/11/2024