João Pessoa, 09 de setembro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
As presenças dos partidos nas gestões executivas funcionam como cartão de apresentação para avaliação do eleitor em pleitos subseqüentes. Foi assim com o então prefeito Ricardo Coutinho em 2010 e será assim com Luciano Cartaxo caso se reeleja e pense em se arriscar por 2018. Não será diferente com o PSDB em Campina Grande.
A Rainha da Borborema é a maior cidade governada pelos tucanos no Estado. Pela sua importância e raio de influência, ela já é vista com olhar especial pelo resto da Paraíba, por gravidade. Agora, com um ingrediente a mais: o PSDB está de volta após jejum de quase dez anos e precisa mostrar serviço além do feijão com arroz.
O panorama aumenta sobremaneira a invisível carga de responsabilidade do prefeito Romero Rodrigues e faz com que sua tarefa extrapole as obrigações administrativas. O êxito ou fracasso de seu governo servirá, inevitavelmente, de termômetro para além dos limites da terra do “Maior São João do Mundo”.
Cada vez que acertar em ações e obras, Romero será referência positiva do estilo de seu partido governar. Cada vez que errar será usado como exemplo negativo pelos adversários contra os projetos maiores da sua legenda. Por isso, a missão de Romero é espinhosa e não pode pesar apenas nas suas costas.
O sucesso dos resultados da sua gestão deve mobilizar interesse, energias, idéias, defesa e suporte de todo o conjunto do PSDB paraibano. Bom ou ruim, o desempenho e saldo do partido na Prefeitura servirão de baliza, parâmetro e refletirão diretamente na imagem e projetos do maior fiador da eleição de Romero, o senador Cássio Cunha Lima. Seja em 2014, seja em 2018.
*Artigo publicado na coluna do Correio da Paraíba, edição do dia 08/09/2013 (domingo).
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OPINIÃO - 22/11/2024