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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Thammy ou Tammy?

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publicado em 01/08/2020 ás 07h02
atualizado em 31/07/2020 ás 19h03

A questão não é criar uma polemica do vazio, mas mapear sacadas, sobrados, becos e saídas, já que não conseguimos nos apresentar como simplórios. Dizer quem são os ignorantes – para que os idiotas bem intencionados prossigam pela teimosia de existir e resistir, não funciona. Interferências. Mas se quiser dizer, diga qualquer coisa ou se cale para sempre.

É o seguinte: quem não tem argumento, termina agredindo, mas é cedo para uma análise mais precisa. Por outro lado, uma boa polêmica nunca fez mal a ninguém, mas hoje faltam polemistas de cabo a rabo.

Eu estava assistindo ao Programa Hora H, de Heron Cid e Wallison Bezerra, quando ouvi a notícia que tem uma nova candidata a prefeita de João Pessoa, uma moça chamada Edilma Freire. Fiquei indeciso? Essa seria a palavra certa? Afinal, voto é secreto, mas quem é Edilma? Nada contra. É que quando eu cheguei a “palestra” já ia longe.
Cultura ou curtume? Aflige-me esse medo do “novo normal” e dos antigos puritanos filhos do politicamente correto. Dói? Que doa. Mas vejam: como é que chamam Thammy (filho transgênero da cantora Gretchen), para representar numa propaganda do Dia dos Pais, se Thammy não é pai, sequer tem testosterona? Lacrou geral. Atiraram no pé? Não seria Tammy (foto) o filme de Ben Falcone com Melissa McCarthy? Poderia ser o ator Francisco Cuoco. Sei lá
Os que se acotovelam em bicos de sinuca ou tiram onda para mostrar que estão vivos, saiam das suas tocas. O que mais me intriga é ouvir alguém dizer que tais candidatos a prefeitos têm uma “proposta nova!”. É tudo mentira. Tik tok de recolher.

Curtição jamais será contemporaneidade e o tempo eu deixo com a moça, que disse que eu não era eu. Claro eu não sou eu, nem você é você, foi o que pensei na hora, mas volto a esse tema no final do texto.

A galera já está a mil se marimbando, digo “marombando” nas academias paraibanas iletradas e haja agachamento, para os que querem ficar musculosos novamente, já que as bombas estancaram nessa pandemia. Aliás, qual é tema do texto de hoje? Curiosamente, os polemistas tendem a ficar para atrás. É muita onda.

Mas não vamos nos dispersar. Serei objetivo quanto aos 987 leitores. Seguinte: eu acho a mediocridade um fato que não se consome, nem que façam a exumação do cadáver de Nelson Rodrigues. Não tem jeito.

Aos saltinhos altos e baixos, na média geral e, alguns, com ou sem prestígio, ainda cantam o “atirei o pau no gato”.
Quente como o sol, não quero ofender ninguém, porque eu não estou para brincadeira. Eu brinco sério e levo a séria a brincadeira. Bom. eu preciso explicar o motivo do texto de hoje. Fui renovar minha carteira de motorista de caminhão, porque eu quero mesmo é cair na estrada. Na hora de botar os dedos – os dez, para marcar as digitais, foi uma novela. Haja álcool nas mãos e nada. A moça olhou pra mim e disse: “O Senhor não é Senhor”. Claro, o Senhor está no céu, respondi. Ah, sabe o que é? É que eu lavo tanto as mãos, que as digitais sumiram.

Passo então à vista, e não vejo um pé de pessoa usando tornozeleira. E agora senhor K? Sem mais delongas, ela a moça fez minha foto no computador. Aí eu disse: posso ver? As explicações seguem-se à dita cuja. Quando ela me mostrou, eu disse: esse aí não sou eu. E ela tornou a repetir: “É o Senhor, sim” Gente quando eu olhei a foto vi um monstro. Tá bem difícil de entender, né?
Quer saber? Sempre te vi, nunca te amei.

Kapetadas
1 – Cada um comemora o Réveillon no dia do próprio aniversário, já que agora é modinha falar “que seu novo ano seja…” É cada uma…
2 – Eu li que uma pesquisa pop revela que dinheiro sujo não traz felicidade, mas ajuda a responder o processo em liberdade.
3 – Som na caixa: “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é? será que ele é?”, Modinha de carnaval,

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