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Ricardo diz que é alvo de orquestração para lhe “excluir da política”

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publicado em 27/10/2020 às 12h19
atualizado em 27/10/2020 às 10h08

O candidato a prefeito de João Pessoa pelo PSB, Ricardo Coutinho, se defendeu de acusações contra ele em operações como a ‘Calvário’ e ‘Cartola’ e disse que é alvo de orquestração para lhe “excluir da política”.

Nono entrevistado de série de sabatinas do Portal MaisPB e programa Hora H com os candidatos que disputam a Prefeitura da Capital, o socialista diz ter sido vítima de acusações não comprovadas.

“O Ministério Público que usou a mídia. Com raríssima exceção, essa mídia cumpriu um papel que era destruir a minha reputação. Mas não conseguirão porque não tem um real que tenha entrado na minha conta que seja completamente lícito”, disse o ex-governador prometendo revés aos seus acusadores.

“Tentaram aprontar comigo. Não conseguiram, não conseguirão e, aqueles que me acusam, vai chegar o momento. Está tudo arquivado. Eu vou devolver em ações na Justiça porque é assim que deve ser. E aqueles que cometeram abusos serão cobrados também em relação a isso”, afirmou.

Sobre áudios com sua voz divulgados pedindo uma espécie de “contribuição”, Ricardo garantiu que o material foi “manipulado”.

“São áudios manipulados. Contribuição pode ser legal ou ilegal. Qual o questionamento disso? Junte os empresários dessa Paraíba e pergunte a algum deles se eu pedi um real. Ao contrário, se eu soubesse que alguém recebia eu teria demitido”, destacou.

Ainda durante a entrevista, Coutinho falou sobre outras questões polêmicas como a disputa pelo apoio do PT a sua candidatura, o caso das Organizações Sociais e Jampa Digital e da relação que pretende ter como prefeito com o governador João Azevêdo  (Cidadania), seu ex-aliado.

Alvo de denúncias de corrupção na Operação Calvário, Ricardo disse que não contrataria organizações sociais para prestar serviços à gestão municipal, apesar de sustentar que as gestões por OS deram certo nos Hospitais da Paraíba. Ele considerou que, se houve desvio como apontam as investigações, os autores devem ser responsabilizados.

Para finalizar, ele disse que pretende ter o “relacionamento possível” com o governador João Azevêdo e parcerias para o bom funcionamento de órgãos estaduais como a Cagepa.

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