João Pessoa, 05 de novembro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dizem que a vida é um jogo onde poucos ganham e muitos perdem e que ao final todos penduram a chuteira, entregam as cartas. O jogo entra na vida das pessoas logo nos primeiros anos de existência. Na infância jogamos dominó, dama, ludo e muitos outros por meio eletrônico. Na fase adulta vem o gamão, baralho, loterias e outros também considerados de azar. Veja bem, não se chama jogo de sorte, mas de azar.
O jogo quando praticado como esporte é muito salutar. No Brasil, o mais popular de todos, o futebol empolga milhões de pessoas. Se bem que algumas equipes levam seus torcedores à loucura, quando não, à morte. Algumas torcidas se organizam para torcer. Torcer o pescoço do torcedor adversário. Mas isso são outros quinhentos.
Temos também o jogo de bicho, que em nosso Estado é praticado às escâncaras, embora seja ilegal. Mas dizem os apostadores que quando ganham, o prêmio é pago sem formalidades.
Nunca fui chegado ao jogo de azar, até porque desconheço alguém que tenha enriquecido aplicando suas economias em jogos. Idosos são sempre levados à ruína.
Cassinos clandestinos (foto) são atrativos para o jovem ser iniciado na jogatina, entregando-se ao vício e aos poucos dilapidando suas economias e comprometendo também a renda familiar. O jogo de azar é uma praga pouco debatida e combatida em nosso país, que entra na vida do jovem como inocente entretenimento e se instala definitivamente como uma praga devastadora.
Participar de jogos de azar é um vício econômico e eticamente danoso. Desorganiza o trabalho, exalta a imaginação, favorece os maus desígnios, aguça a cupidez, avilta o caráter, entretém ociosidade, gera a ruína, motiva os crimes mais graves, sobretudo contra o patrimônio, as falsidades, as chantagens, os peculatos, e por fim, insensibiliza, corrompe e degrada. Caia fora.
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