João Pessoa, 11 de novembro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O juiz eleitoral, José Ferreira Júnior, rebateu, na manhã desta quarta-feira (11), as insinuações de que as urnas eletrônicas utilizadas nos processos eleitorais no Brasil não são seguras. Presidente da Comissão de Auditoria de Votação Eletrônica das Eleições de 2020, o magistrado garantiu “segurança” dos equipamentos eletrônicos.
“Muitas pessoas fazem comentário sem nenhuma base, fazem criticas, duvidam de sua eficácia e essa urna é justamente para mostrar que ela tem total segurança e vai expressar a vontade de eleitor”, disse o juiz durante reunião onde foram apresentados os membros da comissão, que conta com representantes do Ministério Público Eleitoral e auditores externos contratados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para examinar e validar os trabalhos do grupo.
De acordo com o magistrado, a comissão de auditoria tem o objetivo de trazer transparência ao sistema de votação através da urna eletrônica.
“Essa comissão tem essa função. Fazer a auditagem de urnas que serão sorteadas com acompanhamento da procuradoria regional eleitoral do TRE-PB, dos partidos político e da OAB-PB, que nós convidamos, para que todo o processo seja feito de forma cristalina e transparente para demonstrar que as urna é segura”, assegurou.
Para o trabalho de avaliação serão sorteadas seis urnas aleatoriamente que são levadas para a sede do TRE-PB para análise. Dessa, três passarão por avaliação técnicas e as outras três serão utilizadas em simulação secção eleitoral,
A comissão é composta pelo juiz membro do TRE-PB, José Ferreira Ramos Júnior (Presidente), Ana Gilka Barbosa de Medeiros Oliveira (Assessoria de Planejamento), Elisabete Barboza de Araújo Reges (Secretaria Judiciária e da Informação), Érika Camarotti de Lima (Assessoria Jurídica), Flávio Viturino Pequeno (Secretaria de Tecnologia da Informação), Marcus Christianus Bezerra Vieira (Coordenadoria de Auditoria Interna) e Maria Ivaneide Pereira (Corregedoria Regional Eleitoral). O representante do Ministério Público Eleitoral é o Procurador Rodolfo Alves da Silva e os auditores externos são Elton Guilherme de Almeida Silva (Auditor Sênior) e Emmanoel de Alcântara Batista Bezerra (Auditor Pleno).
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Roberto Targino e Albemar Santos – MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024