João Pessoa, 15 de novembro de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Quatro dias após censurar a Pesquisa RedeMais/Opinião sobre a sucessão em Sapé, na Região da Mata paraibana, a juíza Andréa Costa Dantas Botto Targino, da 4ª Zona Eleitoral, ainda não decidiu sobre os recursos impetrados pelo Instituto Opinião, empresa responsável para fazer o levantamento, e o Portal MaisPB, contratante do material que deveria, por contrato, ter sido divulgado ontem, sexta-feira (13).
Na última quarta-feira (11), a magistrada tinha acatado uma ação movida pela Coligação Sapé Pra Frente, encabeçada por Luizinho (PP), e proibido a divulgação dos números sob a pena do pagamento de multa de R$ 53.205,00.
Nessa semana, quatro juízes atestaram a legalidade do trabalho feito pelo Instituto Opinião.
Em São Bento, o juiz José Normando Fernandes, da 69ª Zona Eleitoral, liberou a publicação dos números sobre a sucessão na cidade sertaneja.
Já na Baía da Traição, no Litoral Norte, o juiz Judson Kíldere Nascimento Faheina, da 55ª Zona Eleitoral (Rio Tinto), afirmou que suspender pesquisa eleitoral, contratada por veículo de comunicação, e que atende aos requisitos legais de metodologia e divulgação, não pode ser a regra.
Em Uiraúna, o juiz Pedro Henrique de Araújo Rangel, da 53ª Zona Eleitoral, alertou para o risco de censura prévia à informação da imprensa, com suspensão automática da divulgação por reclamação de coligação.
Já em Piancó, o juiz Pedro Davi Alves, ratificou que, no município,”a pesquisa divulgada ostenta todas as características e exigências legais, deixando a exordial revelar a verossimilhança das alegações, de maneira que o pleito ora vindicado carece de justa causa”.
O Portal MaisPB renova o compromisso com a população de Sapé e segue no aguardo da decisão judicial para que a cidade não seja a única, em meio à uma série de divulgação de pesquisas em quase 50 municípios do estado, a não saber o resultado da séria pesquisa feita pelo Instituto Opinião.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024