João Pessoa, 27 de janeiro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Após visita à Estação Cabo Branco, na manhã desta quarta-feira (27), o prefeito Cícero Lucena (Progressistas) e o governador João Azevêdo (Cidadania), debateram a necessidade de intervenções na área que ela retorne à visitação pública. Um dos pontos discutidos, é a possibilidade de uma parceria público-privada (PPP) para gerir o local.
“A parceria público-privada é hoje uma realidade em diversos níveis. O próprio governo do estado regulamentou as novas regras para a implantação de PPPs e temos os eixos principais que seja possível discutir. Estamos assinando contrato com o BNDES para fazer modelagem de diversos eixos que queremos com parcerias e é fundamental que possamos atuar junto com a iniciativa privada”, afirmou o governador.
O prefeito Cícero Lucena lembrou a necessidade de união para “encontrar alternativas para melhor aproveitamento do equipamento”. “Lamentamos que um equipamento como este não tenha cumprido seu papel e estamos aqui para botar para funcionar da melhor forma possível”, disse. Cícero espera “recuperar a funcionabilidade e também tornar (a Estação) um instrumento do desenvolvimento econômico, da educação e da cultura, que possa ser mais um atrativo da cidade para o turismo”.
Prefeito e governador acrescentaram que as intervenções não ocorrerão apenas no local, mas também, no entorno. “Precisamos ter um ação forte e moderna para a proteção da Barreira do Cabo Branco com licenças ambientais e verificação de projetos para execução de forma rápida”, informou Lucena.
João Azevêdo, por sua vez, avaliou que “não se pode admitir que um equipamento como esse seja fechado com a população sem condições de acessar e o turista sem poder visitar”. “Não podemos continuar com o abandono porque o que vemos aqui é isso. É muito triste ver um equipamento que já um dos mais visitados do estado, que tem a assinatura de Oscar Niemeyer, jogado ao esquecimento”.
Sem querer polemizar, o governador salientou que o local pode ser resgatado rapidamente para fortalecer o turismo. “Entendemos que um espaço como este, dedicado a arte , a ciência a cultura, não pode estar fechado. É um atentado a população”.
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OPINIÃO - 26/11/2024