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A cardiologista Ludhmila Hajjar não deve aceitar o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Saúde, segundo informações da Folha de São Paulo. Ela se reuniu por quase três horas ontem com o presidente e o genereal Eduardo Pazuello.
Com Ludhmila fora do páreo, o nome do paraibano Marcelo Queiroga ganhou força para assumir o posto diante da possibilidade cada vez mais concreta da saída de Pazuello. Segundo a Folha, Queiroga também deve conversar com Bolsonaro.
Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). É formado pela Universidade Federal da Paraíba e fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro, além de treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa, em SP.
Ontem, uma fonte do MaisPB em Brasília lembrou que o profissional de saúde tem relação próxima com o presidente Jair Bolsonaro.
“Marcelo tem a confiança de Bolsonaro, tanto que o indicou para a ANS. Tem conhecimento técnico e preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Se for escolhido, é excelente notícia para o Brasil e especialmente a Paraíba”, pontuou.
Ludhmila Hajjar
Contrariando toda política do presidente da República e do núcleo mais ideológico do Planalto no combate à Covid-19, Ludhmila Hajjar é defensora da necessidade de vacinação, participou de estudos que desmentiram a eficácia de algumas drogas e apoia o isolamento social.
Bolsonaro e a médica devem se encontrar novamente nesta segunda-feira (15). A decisão da cardiologista de não aceitar o convite já foi comunicada por ela a políticos que a apoiam.
O nome dela era defendido de forma enfática pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, por outros parlamentares, por diversos ministros do governo Bolsonaro e por magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal).
MaisPB
HORA H - 22/11/2024