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Ludhmila Hajjar desabafa após ameaças: “Radicalismo é um atraso”

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publicado em 15/03/2021 ás 12h43
atualizado em 15/03/2021 ás 16h07

Como previsto, a médica Ludhmila Hajjar rejeitou oficialmente o convite para assumir o Ministério da Saúde, em substituição ao ministro Eduardo Pazuello. Com Ludhmila fora do páreo, o nome do paraibano Marcelo Queiroga ganhou força para assumir o posto.

“Sou uma pessoa que pautou a vida nos estudos e na ciência. Lockdown, por exemplo, salva vidas”, disse em entrevista à CNN.

A médica elencou alguns pontos de prioridade caso aceitasse a missão, como a ativação de mais leitos, vacinação em massa e união de todos em um único discurso.

“É a ciência que vai ajudar a gente sair da pandemia. Enquanto negarmos, não tem solução. Esse discurso do tratamento precoce não existiria mais. Isso, para mim, é coisa do passado”, ponderou.

Ludhmila revelou ameaças que sofreu em um hotel de Brasília, onde estava hospedada.

“Não tenho ligação política com nenhum partido. Meu partido é o Brasil, a saúde das pessoas. Cuido das pessoas da esquerda, da direita, e continuarei cuidando. A missão do médico é salvar… Eu fui agredida, ameaçada de morte, tentaram invadir hotel que eu estava. E onde eu estou agora? Aqui falando pra todos. Onde eu vou estar mais tarde? Cuidando dos meus pacientes. E amanhã? À disposição do Brasil…Essa polarização, esse radicalismo, é um atraso para o Brasil. Vidas estão indo embora por causa disso”, concluiu.

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