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Londres, 2 nov (EFE).- O parlamentar e ex-ministro trabalhista britânico, Denis MacShane, renunciou nesta sexta-feira como deputado após ser acusado de falsificar faturas de despesas no valor de 12.900 libras entre 2004 e 2008.
Um comitê parlamentar determinou que MacShane, que foi ministro para a Europa com Tony Blair e parlamentar desde 1994, tinha apresentado como despesas de seus trabalhos como deputado 19 contas falsas, pelo que recomendou que ele deixasse sua cadeira durante Publicidade12 meses.
A autoridade parlamentar que fiscaliza as despesas dos deputados qualificou como "o caso mais grave" já detectado, por isso que o Partido Trabalhista decidiu expulsá-lo de suas fileiras imediatamente.
Após isso, MacShane disse que aceitava o fato de sua carreira como político "estar acabada" e que assumirá as responsabilidades por seu comportamento.
O comitê parlamentar assinalou que o deputado "caiu muito abaixo dos padrões de integridade e retidão que se espera de qualquer membro da Câmara dos Comuns".
A investigação parlamentar foi feita depois que a Polícia determinou previamente que MacShane não tinha cometido nenhum delito e após a denúncia de um membro do BNP, um partido nacionalista de extrema-direita.
O comitê do Parlamento criticou duramente que o deputado trabalhista tenha financiado viagens oficiais a países da União Europeia com contas falsas de serviços de tradução e pesquisa em nome de uma organização fantasma criada por ele mesmo.
"Amo a Câmara dos Comuns e espero que minha renúncia possa servir para mostrar que os parlamentares devem assumir responsabilidades por seus erros e aceitar as consequências de ter violado as regras", assegurou MacShane em comunicado. EFE
Jovem Pan com Agência EFE
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