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Em julgamento sobre a liberação de cultos e missas em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19, o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal, repreendeu vários advogados por citarem a Bíblia e retratarem qualquer restrição a reuniões religiosas durante a pandemia como pecado e ataque à liberdade religiosa.
Fux falou sobre o advogado que representou o PTB, Luiz Gustavo Pereira da Cunha. No Instagram, o advogado publicou que hoje a Igreja estaria no “banco dos réus” do STF. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, escreveu.
“Essa misericórdia divina é solicitada aos destinatários que se omitem diante dos males. O STF não se omitiu. Foi célere em demanda que se iniciou poucos dias atrás. Essa matéria nos impõe uma escolha trágica e temos responsabilidade. Nossa missão é lutar pela vida e esperança”, rebateu Fux.
“Foi com essa prontidão que a corte se revelou, na medida em que estamos estamos vigilantes na defesa da humanidade. De sorte que com toda ética [ou ênfase] e serenidade eu repugno essa invocação graciosa da lição de Jesus”, completou.
Anteriormente, o advogado-geral da União, André Mendonça, afirmou que os cristãos estão dispostos a morrer para defender o direito de culto.
MaisPB
- 11/09/2024