João Pessoa, 15 de abril de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Ministério Público da Paraíba, através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), denunciou no último dia 7 de abril no bojo da Operação Xeque-Mate, os ex-prefeitos de Cabedelo, Luceninha e Leto Viana, e mais nove pessoas acusadas de beneficiamento com a doação ou permuta de terrenos envolvendo a empresa Projecta.
O Ministério Público diz que, “foi possível detectar outro flanco de atuação da organização criminosa em tela que, outrossim, agia na desafetação de bens públicos (mediante aprovação de lei), avaliação, doação e/ou permuta de bens imóveis (terrenos), de forma ilegal e sem compromisso com o interesse público, acarretando, consequentemente, severos danos (materiais e morais) ao patrimônio da população cabedelense”.
Além da Projecta, outras empresas também são citadas na denúncia: Nordeste Mídia Digital Ltda., Cabo Branco Hotelaria e Levanter.
Denunciados
Além dos ex-prefeitos Luceninha e Leto Viana, o Ministério Público apresentou denúncia contra Inaldo Figueiredo da Silva, José Edgley Ramalho e Érika Moreno de Gusmão. Já o núcleo Legislativo inclui Lucas Santino, Rosildo Pereira de Araújo Júnior, Lúcio José do Nascimento, Antônio Moacir Dantas Cavalcanti Júnior, Tércio de Figueiredo Dornelas Filho e Márcio Bezerra da Costa.
O que pede o Ministério Público
O Ministério Público pede a suspensão dos direitos políticos dos acusados, por eventual condenação transitada em julgado, e a fixação do valor mínimo de R$ 285.578,81 para reparação dos danos (morais) causados pelas infrações, ou seja, os prejuízos decorrentes dos atos de suposta corrupção.
MaisPB
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