João Pessoa, 22 de abril de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em uma crônica intitulada “Lugares-comuns”, escrita pelo poeta Francisco Gil Messias e publicada em jornal desta capital, ele fala da surpresa que teve ao encontrar o livro “O pai dos burros”, de Humberto Werneck, um dicionário de lugares-comuns e frases feitas. Confesso que eu também fiquei surpreso quando vi esse livro.
Nunca tinha lido um livro que compilasse de A a Z as frases desgastadas pelo uso excessivo, porque como disse Gil Messias “quem escreve, mesmo que modestamente, sabe que é praticamente impossível deixar de usar, aqui e acolá, um lugar-comum”. Pura verdade. E Werneck consola o leitor quando diz que “Não se ofenda nem se avexe se encontrar aqui alguma ou muitas de suas expressões prediletas”. Pois bem, a partir do próximo parágrafo só usarei lugares-comuns.
Tenho absoluta convicção de que coração de mãe não se engana. Concordo em gênero, número e grau. Afinal de contas, pretendo começar com o pé direito. No limiar de um novo ano pode-se fazer de um limão uma limonada. Por isso que eu digo com todas as letras: o preço da liberdade é a eterna vigilância.
Dizem as más-línguas que o político dança conforme a música, caso contrário poderá cair no ostracismo. No frigir dos ovos, à noite todos os gatos são pardos e se come o pão que o diabo amassou. Tem-se que ficar com a pulga atrás da orelha e pôr os pingos nos is, nem tanto ao céu, nem tanto à terra.
Tenho a firme convicção que a corda arrebenta no lado mais fraco. Por isso evito bagunçar o coreto e me manter manso como um cordeiro, com um sorriso de orelha a orelha e nunca pôr todos os ovos na mesma cesta. Assim, se obtêm resultados significativos.
Amável leitor, espero que esta crônica não entre por um ouvido e saia por outro.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
TURISMO - 19/12/2024