João Pessoa, 21 de outubro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
FIM DA PROLE

Filho mais novo de Kadhafi morre em confronto na Líbia

Comentários: 0
publicado em 21/10/2012 ás 12h07

 Khamis, o filho mais novo do ditador Muammar Kadhafi, foi morto neste sábado (20) em Bani Walid, na Líbia, informou Anouar Echouan, um dos chefes da milícia ‘Escudo da Líbia’, filiada às forças oficiais, à agencia EFE. Os confrontos aconteceram no dia em que a morte de Kadhafi completou um ano.

Segundo ele, Khamis morreu durante um confronto que começou em Bani Walid, cidade a 90 quilômetros ao sudeste de Trípoli, e palco de enfrentamentos entre milícias locais e forças regulares desde o início da semana.

Segundo contagem da agência France Presse a partir dos balanços dos hospitais, os combates deixaram pelo menos 26 mortos e mais de 200 feridos no sábado.

O corpo de Khamis, líder de uma das brigadas de elite mais temidas do antigo regime, foi transferido ao hospital de Misrata, para onde há exatamente um ano foi enviado o corpo de seu pai, assassinado depois de ser capturado por milicianos em Sirte, sua cidade natal.

O filho de Kadafi, no entanto, morreu quando era levado a um hospital de Misrata, de onde é originária a milícia ‘Escudo da Líbia’ (‘Deraa Líbia’, em árabe).

As autoridades líbias tinham dado Khamis como morto no final de agosto de 2011, durante a conhecida como Batalha de Tarhuna que aconteceu na cidade pouco depois da queda de Trípoli pelas mãos dos insurgentes, em 20 de agosto.

Ao comando da brigada que levava seu nome, Khamis foi o responsável, nos primeiros momentos do levantamento popular armado que eclodiu em fevereiro de 2011, de reprimir os insurgentes no leste do país.

Em 20 de outubro de 2011, mesmo dia em que Kadafi foi capturado, torturado e morto em uma situação ainda não esclarecida, seu filho Mutasim também foi detido e assassinado.

Seus outros filhos Mohammed, Aisha e Hanibal se refugiaram com sua mulher Sofia na Argélia, onde ainda estão sob proteção das autoridades deste país, que os acolheram por "razões humanitárias".

G1