João Pessoa, 05 de maio de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O que falta dizer sobre a vitória da advogada paraibana Juliette Freire (no BBB21) e a morte do ator Paulo Gustavo?
Um ganhou, o outro transcendeu. Resultados esperados. Que novas possibilidades se abram para Juliette e outra luz se anuncie para Paulo Gustavo.
Nós somos isso – vencedores, perdedores e somos impossíveis de discernir por não sermos adivinhos.
Não basta a cor do verão, sem o cinza, que vem da melancolia e tinge de tristeza nossas almas.
Meio mundo de gente lamenta a morte do artista, outro grupo gigante festeja a paraibana, que ganhou o prêmio. Hoje, a Globo “lavou a burra”.
Vivemos nesse mapa com marcações nos lugares de cadeiras, aplaudidos ou vaiados no quanto espaço ficou por se explorar.
Amanhã tudo será passado.
Fica o azul, por ser essa a cor que atribuímos ao céu e ao mar, a água da terra. Uns chamam de sangue.
O passado está nas paredes, até estamos bem nas fotografias, mas na própria foto não somos nós, emoldurados ou não.
Faltou falar das flores, do malmequer, bem-me-quer. Faltou falar da delicadeza do ator Paulo Gustavo e das cenas delicadas e engraçadas da nordestina, Juliette.
Tanta gente ironiza com os nordestinos…
Não existe mais a necessidade de consolo, mas de “boa”, muitos continuam com a chupeta na boca.
Nem muito sol, mas tem que saber tolerar o vento.
Faça o tempo que fizer, não fique por dizer quanto há para fazer. Faça as pazes, pois não é de agora necessidade de superar a morte e festejar vitórias. A nossa e a dos outros.
Duas peças engraçadas, o Paulo Gustavo e a Juliette Freire. Saúde e força por aí.
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Ilustração – Eduardo Carvalho
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TURISMO - 19/12/2024