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ESTADOS UNIDOS

Obama pressiona regimes do Irã e da Síria na Assembleia Geral na ONU

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publicado em 25/09/2012 ás 13h24

O presidente dos EUA, Barack Obama, pressionou os regimes do Irã e da Síria em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (25), e fez um apelo contra o extremismo, após duas semanas de ataques a alvos norte-americanos em países muçulmanos.

Em um discurso bastante aplaudido, Obama pediu aos líderes mundiais reunidos na assembleia uma resposta "unida" aos ataques contra representações diplomáticas norte-americanas em países islâmicos.

O democrata, que é candidato à reeleição no pleito de novembro próximo, disse que os ataques das últimas semanas foram não aos EUA, mas "aos ideais que criaram a ONU".

"Hoje, devemos declarar que a violência e a intolerância não tem espaço nas Nações Unidas", disse.

Obama condenou o filme anti-Islã que desencadeou os protestos, mas disse que nenhum vídeo, por mais repugnante que seja, justifica a violência que se seguiu, provocando pelo menos 50 mortes em vários países.

O democrata também voltou a prometer levar à justiça os autores do atentado em Benghazi, Líbia, em 11 de setembro passado, que provocou a morte do embaixador americano no país, Chris Stevens e de outros três funcionários americanos.

Irã
 

Obama voltou a dizer que ainda há tempo para resolver a questão nuclear iraniana pela via diplomática, mas disse que "o tempo não é ilimitado".

Ele reiterou que vai fazer "o possível" para evitar que o regime iraniano tenha acesso a armas atômicas.

EUA e Israel, entre outros países, acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares. Teerã nega, insistindo que suas atividades no setor estão voltadas apenas para a geração de energia com fins civis e pacíficos.

Em sua fala, antes de Obama, o secretário-geral da ONU criticou as ameaças militares entre países, numa referência velada ao conflito entre Irã e Israel.

G1