João Pessoa, 24 de setembro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Uma participante de um programa de TV no Peru foi drogada, agredida e estrangulada pelo namorado após revelar no ar que trabalhou como dançarina e prostituta de uma boate em vez de, como ele acreditava, de operadora num call center.
Segundo o britânico “Daily Mail”, Bryan Romero Leiva confessou ter matado Ruth Thalia Sayas, de 19 anos, depois que ela apareceu no controverso programa “El Valor de La Verdad” (O Valor da Verdade), em julho.
O namorado furioso drogou a jovem com pílulas para dormir, a matou e, com a ajuda de um amigo, escondeu o corpo em Jicamarca, nos arredores de Lima, no último dia 11.
Motorista de táxi, ele foi preso no final de semana após deixar o país e voar para o Equador, segundo o jornal peruano “El Comercio”.
O programa, ainda muito popular no país, é exibido aos sábados à noite e mostra participantes que se dispõe a responder a perguntas muito íntimas, antes de passar por uma triagem por trás das câmeras, em troca de prêmios em dinheiro.
O prêmio máximo para quem conseguir responder a até 21 questões é de 50 mil Soles (R$ 38,8 mil). Ruth havia desistido do prêmio principal após ganhar 15 mil Soles (R$ 11,5 mil).
Durante o quiz, ela foi perguntada se os pais teriam vergonha ao saber o que ela fazia, se trabalhava num clube noturno e se já tinha feito sexo em troca de dinheiro.
Ela revelou que já havia trabalhado numa boate, como dançarina, e que já havia recebido dinheiro por “favores sexuais”. Todo o depoimento foi acompanhado, do palco, por pais chocados e o namorado, que não escondeu sua raiva.
Não foi a primeira vez que a atração se envolveu em polêmicas. Já exibido na Colômbia, o programa foi banido após uma mulher confessar ter contratado um homem para matar o marido. A mesma convidada também admitiu casos de corrupção e tráfico de drogas.
G1
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