João Pessoa, 28 de julho de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não há como contestar – somos produtos sociais. E, como qualquer produto, precisamos de embrulho agradável por fora e boa qualidade por dentro. No entanto, a embalagem é a que mais predomina, as aparências sempre ganham espaço no mercado. Cada um de nós tem uma ideia do que seja boa aparência, não raro, essa ideia leva a encrencas.
Poucos têm qualidade para interpretar e viver bem. Temos que cuidar da nossa “embalagem” social e, mais que tudo, do conteúdo interior. Os casamentos, por exemplo, não acabam porque ela ficou feia ou ele ficou desleixado, atirado, barrigão lá no nariz. Nada disso. O que dissolve casamentos é o conteúdo interior, a qualidade interna das aparentemente bonitas embalagens externas.
Muita gente está se perdendo nas redes sociais (foto), as mesmas que servem de exposição de corpos tatuados, de homens e mulheres de academia; suas cabeças, porém, são ocas. Esta perdição geral está levando os abobados e abobadas a ficaram sem seus empregos. Não tem outra: publicou foto seminua, escreveu bobagens e ostentou o que não é… não tem outra, querida, pega o que é teu e rua. Sei de casos assim. Depois, não adianta murmúrios. Somos a farda da nossa empresa, nosso nome está associado à instituição que paga nosso salário. E ainda querem pintar e bordar? Tchau!
Exceção
Não a conheço – ou pelo menos não a conhecia – e já me encantei em ler só um comentário seu. Estás falando de quem, Yago? Da Mônica Benini, uma influenciadora digital. Estes dias, a Mônica foi questionada por um seguidor sobre a rara aparição de Otto (seu filho, uma criança) em suas redes. Foi aí que ela explicou seu ponto de vista sobre a exposição do menino: “Acho desnecessária a super exposição das crianças em mídias sociais, seja ela quem for. Faria o mesmo se não fosse pessoa pública”. Criança tem que brincar, correr, viver a infância. Cabe aos pais… Quem? Onde eles estão? Ah, preocupados com o TikTok. Monica, tu és uma exceção.
Tempo é vida
5 horas. Este o tempo que o brasileiro passa, em média, no celular. Só não é estudando nem negociando. Se pegarmos uma miserável hora dessa e formos estudar uma nova língua, uma ciência, o que for… no final do ano seremos um gênio da raça. Difícil? Claro que não, só vontade e disciplina já são ‘quase’ suficientes.
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TURISMO - 19/12/2024