João Pessoa, 04 de agosto de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Recentemente, ficamos a saber que dados da pesquisa Juventude e Pandemia, do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), apontam que o percentual de jovens que já pensaram em desistir de estudar durante a pandemia cresceu de 28%, em 2020, para 43% em 2021. O índice fica ainda maior se considerada a faixa etária de 18 a 24 anos, quando chega a 49%. A situação é mais preocupante do que se imagina.
Vou entrar neste assunto, leitora (as mulheres primeiro, hein?), leitor, mas sei que quem deveria falar sobre o tema eram os pais, compromissados com… Quem? Onde estão os responsáveis por essa juventude perdida? Os jovens estão órfãos de pais vivos. – Vem cá, filha, vem cá, filho, vamos falar sobre seu futuro, teu estudos, teus projetos, tua educação. Mas evidentemente que não é assim na hora do jantar nem quando tem sobremesa. Os pais, que fazem vista grossa diante do comportamento de suas crias, e seus desentendes que por vezes não escutam seus “coroas”. Regra absolutamente geral, ô, se é.
Mas esperem um pouco. Se a gurizada que anda por aí quer abandonar os estudos diante dos infortúnios da vida, não teremos nação futura pautada na ordem e no progresso. Ademais, como vão se manter e pagar suas contas? Não passem a vida a depender de bolsa auxílio disso ou daquilo, não esperem. Se os jovens estão a ver navios, ansiosos, querendo largar a mochila de lado, insisto: papel da família orienta-los no caminho da retidão e do encorajamento, só assim as coisas serão um pouco mais solúveis. Tarefa fácil não é, todavia a instituição-família faz-se importante sempre. À responsabilidade, companheiros!
Tempo
Ela participou de novelas, bela, talentosa e… completou recentemente 70 anos. Mas teima e dizer que não se sente com essa idade. Não adianta, querida, tens 70 anos. E o único modo de ‘guardamos’ a juventude, a única que vale a pena, é acender a luz interior. Cabeça fresca, bons costumes, adequações ao momento e uma permanente renovação no que pode e deve ser renovado: modos inteligentes de ver a vida.
Ser o melhor
Ser o melhor nem sempre é o melhor. Explico. Entraram para a História os três astronautas americanos que por primeiro pisaram na lua, em 1969. Espere aí. Pisaram não. Um deles foi, chegou perto, roçou o nariz na lua, mas não lhe pisou o solo. Esse foi Michael Collin, falecido faz pouco tempo aos 91 anos, o mais competente dos três. E por ser o mais competente, ficou pilotando a nave ao redor da lua enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin desceram da cápsula para dar um giro pela lua.
Quer dizer, o mais competente ficou cuidando do “carro” exatamente por ser o mais competente, tinha que garantir a nave em condições de retorno à Terra.
Diachos, foi à lua e não trouxe poeira lunar nos sapatos? Pois é, ficou a ver navios. É isso o que mais acontece nas empresas, os melhores ficam para trás. E não é de hoje, passaram a Eva para trás…
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TURISMO - 19/12/2024