João Pessoa, 10 de setembro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O exilado vice-presidente iraquiano, Tareq al Hashemi, reafirmou nesta segunda-feira sua inocência e disse que foi uma "honra" ter sido condenado à morte no domingo pela Justiça iraquiana.
"É uma prova da minha inocência. É o preço que querem que pague pelo meu amor ao meu país", disse Hashemi em entrevista coletiva na Turquia, onde está exilado desde abril.
Após um julgamento realizado sem a sua presença, Hashemi foi considerado culpado pela morte de uma advogada e um general. A pena que lhe foi imputada é a morte por enforcamento.
Hashemi se declarou inocente e acrescentou que estava disposto a enfrentar um julgamento. No entanto, pediu que a sessão seja feita de forma imparcial, já que considera o Judiciário iraquiano dominado por seu rival político, o primeiro-ministro Nouri al Maliki.
Hashemi esclareceu que a sentença de morte pronunciada em Bagdá não impedirá que ele continue seu trabalho como vice-presidente do Iraque, posto para o qual foi escolhido pelo Parlamento e do qual ainda não foi formalmente destituído.
Folha.com
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