João Pessoa, 31 de outubro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O jornalista e coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande, Marcos Alfredo, lançou questionamento em relação ao debate eleitoral de 2022, que, segundo ele, tem sido tratado de forma antecipada. O jornalista, que assumiu a função ainda na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD), criticou a urgência do tema e propôs uma reflexão sobre o assunto.
Confira o texto
Eleições 2022: pra que tanta urgência e a quem interessa o atropelo do rito?
De um momento para o outro, na Paraíba, houve um fenômeno midiático: pressão para que a classe política já antecipe em muito o jogo eleitoral.
Com praticamente um ano de antecedência, até prazos são estabelecidos para que haja definições de apoios, composições e alianças, com um surreal senso de urgência.
A quem interessa tanta pressa? Qual o sentido de tanta pressão sobre os partidos e atores no processo? Qual outro estado no Brasil se impõe tamanho atropelo sobre as agendas das instituições?
Acho que merece uma reflexão. Seja da mídia, da classe política e do eleitorado.
Historicamente, sabe-se: na Paraíba, passaram a ser naturalizados debates sobre a próxima eleição, antes mesmo de os eleitos no pleito recente tomem posse.
Resolveram agora exagerar, contando com a aquiescência dos participantes desse ecossistema que usa e abusa da Democracia.
Estamos precisando de um freio de arrumação. Isso, sim, urgente.
*Marcos Alfredo – coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024