João Pessoa, 09 de novembro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União (CGU), foi o entrevistado desta terça-feira (09) da Hora H.
Em entrevista exclusiva ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, Rosário, que cumpre agendas em João Pessoa, criticou o colegiado de senadores formado para investigar possíveis irregularidades durante a pandemia.
“Pessoas não comprometidas com a verdade. Falas descabidas com acusações completamente fora da verdade. Essa é a visão que tenho da CPI na parte que pude participar. Mentira, tentativa de criação de narrativas. Essa é a imagem que eu tenho”, explanou.
Para o ministro, a CPI também esteve “abaixo” do que a política brasileira necessita. “Eu respeito muito a política, foi muito abaixo da política aquilo ali. A política é uma coisa séria e ali seria uma coisa de baixa qualidade”, acrescentou.
Ainda durante a entrevista, Wagner Rosário comentou os trabalhos da CGU, como a apuração dos caso Covaxim e da relação com o presidente Jair Bolsonaro, de quem ele garante não receber nenhum tipo de pressão.
“Eu particularmente não recebi nenhum tipo de pressão. E acho que tem uma confusão grande. As pessoas te procuram para conversar. Isso não é pressão. Tenho independência na ação como os servidores da CGU também têm. Só pede os resultados e isso é um lado positivo. É algo muito difícil combater a corrupção que sempre exige um pouco mais”, destacou.
O ministro espera cumprir cumprirá as metas de um plano anticorrupção dentro do governo federal e pretende aprimorar programas que já existiam na pasta.
“Nos aspectos que a gente tinha se proposto de ter um plano anticorrupção, fazer um diagnóstico da situação tanto normativa quanto operacional da luta contra a corrupção dentro do governo federal, aprimorar os programas que nós tínhamos acho que esses eu vou conseguir entregar até o final do mandato”, prometeu.
Confira entrevista completa
MaisPB
TURISMO - 19/12/2024