João Pessoa, 16 de agosto de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Um brasileiro que trabalhava como segurança de uma mulher que havia sido ameaçada de morte morreu na última segunda-feira (13) num triplo homicídio ocorrido em Sintra, Portugal.
De acordo com jornais portugueses, Ailton Pacheco Gonçalves, de 34 anos, havia sido contratado há cerca de um ano como segurança da portuguesa Maria de Lurdes Almeida, de 70 anos.
Os dois e mais uma sobrinha da mulher, Rute Almeida, de 34 anos, foram mortos durante um incêndio num elevador de um prédio no bairro de Queluz, em Sintra, na noite de segunda.
Cunhado de Maria de Lurdes e tio de Rute, Francisco Silva Ribeiro, de 58 anos, é acusado de jogar álcool e atear fogo nos três, segundo a polícia portuguesa. Também ferido com queimaduras no rosto, nas mãos e joelhos, o homem foi internado num hospital de Lisboa, segundo o diário “Correio da Manhã”.
De acordo com o jornal, ele deve ser submetido a cirurgias e será interrogado assim que receber alta, prevista para a próxima semana.
Ribeiro, segundo a investigação, já havia ameaçado de morte a cunhada. O motivo seria o rompimento de uma sociedade que ele teria em duas clínicas da família e também a proibição de que ele pudesse entrar nos dois prédios.
De acordo com a agência Lusa, ao se entregar às autoridades após o crime, o homem disse que “pretendia apenas provocar um susto" nas parentes.
Brasileiro
Uma amiga de Aílton Pacheco Gonçalves que morou em Portugal entre 2004 e 2006 informou ao G1 que o corpo do brasileiro será cremado numa cerimônia neste sábado (18).
Segundo Elaine Carreiro, Ailton é natural de Guarapari, no Espírito Santo, e vivia em Portugal há cerca de 14 anos. Ele tinha vindo ao Brasil recentemente para se casar com a mulher, Lídia, também brasileira, com quem vivia.
G1
OPINIÃO - 26/11/2024