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Musa do futebol diz que foi concebida na prisão e detalha relacionamento com o pai

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publicado em 15/08/2012 ás 12h22

O relacionamento com o pai toma boa parte da obra. Jeffrey John Solo foi preso por fraude e chegou a ser acusado de assassinato. “É uma coisa complicada, por saber sabendo quanta dor meu pai causou em minha vida e nas vidas de outros que eu amo, mas ainda sinto amor por ele em meu coração”, disse a goleira na obra. “Não importa o que ele fez, ele era meu pai. Ele ajudou a criar a pessoa que sou. Ele sempre me tratou com muito amor, mas simplesmente não sabia como ser um marido ou um pai ou um membro responsável da sociedade.”

Em 2007, com a morte prematura do pai, vítima de uma parada cardíaca, a vida de Solo saiu dos eixos. Em seguida, ela acabou deixando o posto de goleira titular da seleção dos EUA na semifinal do Mundial (antes da derrota por 4 a 0 para o Brasil) e, no livro, desabafa contra o então técnico da equipe, Greg Ryan, acusando-o de empurrá-la durante uma preleção.

Ao saber da declaração de Solo, o atual treinador do Michigan negou a goleira. “Essa afirmação é completamente falsa. Eu não empurrei Hope conforme fui acusado no livro. Eu teria sido expulso imediatamente da seleção caso isso fosse verdade. Hope estava descontente por ter ido para o banco de reservas, mas era o certo para a equipe. Aquilo foi discutido com as líderes da equipe e elas acataram minha decisão”, defendeu-se Greg.

Um ano depois, Hope recuperou a posição, foi campeã olímpica e se firmou como um dos mais belos rostos do futebol feminino.

Antes dos Jogos de Londres, Hope afirmou que o sexo é comum na Vila Olímpica e revelou que estava completamente bêbada em uma entrevista ao “Today Show”, em 2008, justamente após o título olímpico. O que aconteceu no evento britânico ficará disponível em forma de “e-book”, escrito durante a trajetória rumo ao tricampeonato olímpico.

UOL