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O governo de Israel comunicou nesta sexta-feira (26) que fez a detecção de um caso da nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul, a B.1.1.529. O governo israelense bloqueou a entrada de pessoas de sete países africanos e colocou todos na lista vermelha sanitária (dos quais estrangeiros estão proibidos de viajar para o país): África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue.
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, convocou uma reunião de emergência com autoridades da saúde para examinar a situação e os riscos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) também faz uma reunião nesta sexta para a nova variante. Os cientistas ainda não têm certeza da eficácia das vacinas contra a Covid-19 existentes contra a nova variante.
Variante B.1.1.529
A descoberta da variante B.1.1.529 do novo coronavírus foi anunciada na quinta-feira (25) pelo virologista brasileiro Túlio de Oliveira em entrevista coletiva online supervisionada pelo Ministério da Saúde da África do Sul.
Até o momento foram registrados 77 casos na África do Sul, principalmente em jovens. Também foram relatados 4 casos na vizinha Botsuana, 1 em Hong Kong (uma pessoa que voltou de uma viagem à África do Sul) e 1 em Israel (uma pessoa que voltou do Malaui).
A equipe do instituto de pesquisa de Túlio de Oliveira, o KRISP, é vinculado à Universidade de Kwazulu-Natal e foi quem descobriu a variante beta, uma das quatro cepas consideradas de preocupação global (VOC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o virologista, a B.1.1.529 é potencialmente muito contagiosa e tem um número “extremamente alto” de mutações. “Podemos ver que [a variante] tem potencial para se espalhar muito rapidamente”.
MaisPB com G1
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