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Ministro cobra retorno de aula presencial e justifica ‘veto’ ao IF do Sertão

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publicado em 02/12/2021 ás 15h36
atualizado em 02/12/2021 ás 19h43
Ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante agenda em João Pessoa

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, cobrou a retomada das aulas presenciais em sua integralidade. Em agenda nesta quinta-feira (02) na Paraíba, Ribeiro, concedeu entrevista a jornalistas e disse que, no seu ponto de vista, o país já tem condições sanitárias para receber todos os alunos dentro da sala de aula.

“Eu acho que tá na hora de voltar. Se a gente puder voltar, professor vacinado, as crianças com todos esses cuidados… Por mim, a gente voltaria amanhã, com todas as salas abertas.”, afirmou o ministro em entrevista ao Portal MaisPB.

Milton Ribeiro, no entanto, destacou que para retomada da educação em todos os níveis, a decisão não passa apenas pelo MEC, mas também por estados e municípios. Ele lembrou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu aos governos estaduais e municipais a autonomia para gestão da pandemia da covid-19 nas suas regiões.

“Cabe lembrar a decisão do Supremo que dá autonomia aos estados e entes federados sobre essa liberação. Considerando que o Brasil é um país continental e a situação do Norte, por exemplo, é diferente do Sul. A minha insistência é: não é uma volta a qualquer custo. É uma volta séria, observando todos os protocolos sanitários.”, comentou.

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Perguntado sobre o veto da construção da criação de um novo Instituto Federal da Paraíba para atender as demandas do sertão do estado, que foi uma proposta do Deputado Federal Hugo Motta (Republicanos), o ministro disse que consultou a comunidade acadêmica e explicou os motivos de não ter levado à frente o projeto do parlamentar paraibano.

“Ele não foi vetado. Eu venho da Universidade. Na academia nós temos a autonomia universitária que é o respeito para que os acadêmicos tomem as decisões mais importante na visão deles. Fiz um chamado com os reitores da região, alguns se mobilizaram, outros não. Alguns acham que é o momento de não ter um desdobramento.”, explicou.

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