Demitida por acusação de ver sites pornôs, mulher ganha 20 mil libras

Uma mulher que foi demitida após ser acusada de acessar sites pornográficos em seu trabalho ganhou 20 mil libras de indenização da empresa após entrar na Justiça em Oldham, no Reino Unido, segundo o jornal inglês "Daily Mail".

Elaine Buckley, de 50 anos, é casada há 30 anos, frequenta a igreja e arrecada dinheiro para doações em sua comunidade. Ela trabalhava desde 2005 em um laboratório dental.

Em novembro de 2011, Eliane teve uma discussão com a filha de seu chefe, que havia assumido um posto de gerência na empresa após sair da faculdade. No dia seguinte, a mulher foi chamada para uma reunião disciplinar e acusada de usar a internet da empresa para uso pessoal.

Um consultor da empresa imprimiu um relatório que mostrava os sites acessados por seu computador, revelando que a máquina havia sido usada para ver páginas pornográficas.

A mulher negou as acusações. “Não conseguia entender porque eles achavam que eu tinha entrado nos sites. Eu trabalhava na companhia há anos, eles me conheciam”, afirmou. “Meu computador foi usado por outras pessoas também. Mas eles não acreditaram em mim.”

Elaine foi suspensa, e em dezembro acabou demitida. Ela tentou argumentar na empresa ~e manter seu emprego, mas não conseguiu. Por isso, resolveu entrar na Justiça em fevereiro de 2011.

Em novembro do ano passado, uma juíza do trabalho declarou que Elaine havia sido demitida injustamente e determinou o pagamento da indenização, recebida recentemente.

Antes da demissão, Elaine ganhava 19 mil libras por ano. “A corte entendeu que eu não era culpada, mas meu chefe nunca se desculpou. O dinheiro não é uma desculpa, é para reparar as perdas”, afirmou.

Elaine teve que fazer terapia por oito meses após o ocorrido. Atualmente, ela trabalha ganhando 8,50 libras por hora.

G1