João Pessoa, 16 de janeiro de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
2022 já vem soltando seus puns. Mal começou e já bate aquela vontade de chorar. Não estou aqui para deixar todo mundo tenebroso, mas o momento é de despertar e cozinhar ideias otimistas em fogo baixo por horas e horas de cocção.
O mar não está pra peixe como estava antigamente, está revolto. O solo degradado a cada dia. Um consumo de alimentos exacerbado. Surtos e surtos de doenças. Acidentes aos montes, tudo requer cautela. Esta é a palavra pra 2022. Cautela em tudo que você for fazer. Sabe aquele turismo de aventuras, manobras radicais? Adie, ou o faça com extremo rigor de cuidados.
O mesmo acontece com outras águas. As águas dos rios estão nervosas, a chuva vem a galope e várias barreiras sangram destruindo cidades inteiras.
O mundo não é mais o mesmo, ele sangra com tantos golpes das mineradoras, tanto lixo no seu quintal e tanta sujeira química para debaixo do tapete do fundo dos oceanos. É muita ganância. Estamos migrando para o digital como uma fuga porque lá fora está mais perigoso andar. É preciso correr menos riscos, pois a revoltada Natureza, chegou para retomar o que sempre foi dela. É um momento de emergências, entropias e transmutações.
Pagaremos contas altas, porque o que está acontecendo estranha os especialistas “Algumas Regiões sofreram com muita chuva em janeiro de 2019, choveu o equivalente à metade do ano inteiro”, porém, o que está existindo hoje é muita chuva em um curto período de dia, em três, quatro dias; isso não é normal.”
As pessoas não mais respeitam as cores das lixeiras, sequer pensam em fazer coleta seletiva em casa. Parece que estamos anestesiados destruindo as matas e esperando o mundo ruir.
O coração da Mãe Gaia anda pulsando acelerado, tudo isso porque vivemos num mundo doente, dessa forma o planeta estremesse e aumentam os deslizamentos, as inundações, nevascas, erupções vulcânicas, afogamentos, soterramentos, terremotos, maremotos, tsunamis, tornados, vendavais e outras temeridades ocasionais.
Cuidemos mais. Respeitemos mais as florestas, que seja diminuído o consumo geral e freiada a indústria alimentícia no geral, pois o agro não é Pop. 2022 já soa como uma finaleira de uma trilogia(20-21-22) que nunca esqueceremos. Busque o melhor de mais positivo no seu íntimo. Olhemos nossos atos e oremos com fé mais intensa em Deus que antes, pois lembre-se que sempre após o pum vem a merda! Parivartan.
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OPINIÃO - 22/11/2024