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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

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publicado em 07/02/2022 às 07h17
atualizado em 07/02/2022 às 11h55

Se você não consegue parar para contemplar a Natureza, você precisa rever seus conceitos. Repensar e trabalhar a aceitação também faz parte no desenvolvimento pessoal.

Há todo um turbilhão de pensamentos rondando sua vida e o que existe de mais detox é a presença do verde ao redor. No meio do mato, descobre-se um paraíso cheio de energia, como uma vez eu li que é improvável que você consiga fazer isso em outro lugar.

Sim, é um dos poucos locais intocáveis, por enquanto, portanto a gente pensa que está em outra época ou outra dimensão.

É preciso coragem para se desconectar, não é fácil mesmo largar celulares e vidas alheias, mas se tiver muito difícil, recomenda-se parar um pouco e pedir ajuda, é preciso ser mais humilde sempre, é preciso quebrar as arestas do temor, seguir firme num ambiente sem sinal de trânsito e sem sinal de celular, mas você fica atento a outros sinais ao descortinar o véu da ignorância e se alimentar mais do que nos cerca, pois a verdade é que acessamos o sinal da nossa contagem regressiva.

Não estou falando para por um fim em tudo e recomeçar, não, não é o fim… mas pode ser uma nova tendência, e, quem sabe você se desafia a experimentar.

Pode ser um novo estilo apenas, uma nova forma de trocar as lentes e enxergar outras nuances.

Aqui foi necessário parar, e pensar em quão distante está o barulho dos carros, o arroto da ostentação diária do mundo, a cabeça quente e a testa franzida de cada amigo que é querido seu.

A Natureza só dá o melhor dela há milhões de anos, ela nos alimenta através dos quatro elementos e nos limpa com seus cânticos e silêncios.

É preciso se entregar ao encontro com o que há de mais rústico, esse é um passo muito importante, não apenas serve para conhecer a região, é autoconhecimento dos mais significativos possíveis em nossa existência.

Aqui, quanto menor o riacho, quanto menor a horta, quanto menor a casa, sempre o sorriso é maior, fato!

Não é sobre recomeçar, é sobre recarregar!

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* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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