Sua paz não pode durar pouco. Por vezes devemos estar atentos ao que acontece dentro de nós, pois os obstáculos postos a nossa frente, somos nós que criamos!

Existe um jogo bonito em uma comunidade que conheci chamado “espelhômetro”, focado no trabalho da evolução espiritual e o autoconhecimento de cada um. Eles possuem uma cooperativa agrícola e cada vez que chega um voluntário, há um estranhamento de alguém. O indivíduo incomodado é chamado e o guia o põe de frente com os defeitos do outro.

Tudo começa na beira de um rio, nos prostramos de frente ao nosso reflexo na beira do raso. Dali desenvolve-se a ação ritualística, lançado ao solo, despido, em sinal de adoração, submissão, respeito, súplica e demérito, tudo misturado.

No final da prática, se descobre que são muitas das características próprias que espelhadas no comportamento do outro que nos incomoda.

No final o Guia consegue a façanha de trasladar o defeito para o modo “qualidade”.

Se quisermos paz, devemos andar desarmados, pois o mundo por si só, não te traz o estado de paz, traz com certeza, as incertezas. Portanto, cuida para não ir ao encontro de outrem armado de razão, de posse, de métodos, prontos para um confronto que afasta as pessoas.

Elimina o julgamento antecipado, pois são obstáculos à paz fortíssimos.

Podes julgar teu próprio ego, olha no espelho, fala contigo mesmo e pergunta o que te incomoda, pois quem chega não vai tomar o teu lugar, muitas vezes quem chega pode somar.

A escola da vida nos prova que gente que tínhamos muita confiança nos apunhala pelas costas, já alguém novo, que todo mundo falava mal horrores, depois de um tempo que você convive, você enxerga outras características e conclui que todo falatório era lenda( inveja mesmo).

Conheço muitos amigos e casais de hoje que foram inimigos no passado, ou que, ao menos, não simpatizavam com a figura do futuro companheiro de risadas.

Pratique o espelhômetro, cuide de você e de sua energia, que o resto flui!

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