João Pessoa, 23 de julho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Quando Amy Winehouse morreu, muito se falou sobre o número 27. Era a idade da cantora na fatídica ocasião que completa um ano nesta segunda-feira (23), assim como a de outros ídolos musicais ao falecerem: Kurt Cobain, Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix e outros. Amy entrou para o clube de mitos. Mas 12 meses após sua morte, os números ligados a ela vão muito além dos dois dígitos da idade.
Desde julho de 2011, 4,3 milhões de discos de Amy foram vendidos. Só o póstumo “Lioness”, uma colcha de retalhos de várias sessões de gravação diferentes, vendeu 2,3 milhões. Os álbuns já somam 16,6 milhões de unidades desde que saiu “Frank” (2003). Além de discos, cifras que envolvem objetos pessoais, de vestido usado a quadro com sangue, reafirmam sua posição de ícone cultural.
Em nome do pai – Após a morte de Amy, a herança e os direitos de sua obra foram transferidos para os pais, Janis e Mitch Winehouse. Nada ficou com Blake Fielder-Civil, companheiro que inspirou as músicas de “Back to black”, de quem ela se separou em 2009. O pai, Mitch, criou em setembro do ano passado a Amy Winehouse Foundation, para administrar o legado da cantora.
Através da fundação, Mitch Winehouse promove doações para instituições de caridade e ações culturais como um concurso para jovens cantores, lançado em março de 2012. Em julho, dois cantores de 12 anos e outra de 11 foram premiados com bolsas de estudos na Sylvia Young’s, escola de artes em que Amy estudou.
Além de distribuir a renda da cantora, os pais não descuidam de novas ações comerciais, como os novos discos e a turnê com holograma que o pai já cogitou produzir. Mitch está lançando a biografia “Amy, minha filha”, que sai em agosto no Brasil. A versão em inglês já pode ser comprada no site oficial da cantora, que vende de espelho a casaco, tudo com o lucrativo selo Amy Winehouse.
G1
OPINIÃO - 26/11/2024