João Pessoa, 13 de julho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
“Acharam que depois de oito anos sem atuar eu não sabia mais atirar, carregar uma arma, dar um chute ou explodir alguém… Mas tem certas coisas você não esquece”. Essa frase descontraída do ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger resume bem o clima que marcou a conferência de “Os mercenários 2” na Comic-Con, em San Diego (EUA).
O painel da continuação do filme de pancadaria idealizado por Sylvester Stallone fechou o salão principal do evento nesta quinta-feira (12) e foi responsável pela maior histeria até agora da feira de cultura pop. Maior até do que a despedida de “Crepúsculo”.
Mesmo lotado com 7 mil pessoas, o espaço ficou pequeno para os brutamontes que estrelam o filme. Além de Sly e Arnold, Dolph Lundgreen, Terry Crews e Randy Culture estiveram presentes para promover o longa, que ainda conta com Jet Li, Jason Statham, Bruce Willis, Chuck Norris e Jean-Claude Van Damme – esses três últimos não estavam no primeiro trabalho.
“Pensei: ‘vamos trazer os fodões de volta’”, brinca Stallone. “São todos ídolos dos anos 80, 90, que ainda podem dar algo de volta [para o público]. Hoje os astros de filmes de ação fazem muita ficção científica, são astros de CGI (efeitos computadorizados), e tenho inveja deles, no bom sentido. Cada geração tem de criar o seu herói”, teoriza ele, que promete para a continuação uma “história mais dramática”.
“Como tirar o melhor da personalidade de cada um desses durões e ainda ter uma boa história de pano de fundo? Esse foi o maior desafio, porque às vezes nesse tipo de filme não sobra muito tempo para se contar algo”, ri Sly, que não dirige “Os mercenários 2” – ao contrário do primeiro.
A história da sequência mostra o grupo de mercenários em um país “semelhante ao Nepal”, em busca da filha de Tool (Mickey Rourke), que está atrás de vingança após o assassinato do pai. As filmagens foram realizadas na Bulgária e, em uma das cenas exibidas, o grupo de Stallone bate de frente contra outro grupo de mercenários no saguão de um aeroporto. A sensação de ver os astros de ação reunidos, e com Van Damme de vilão, não deixa dúvidas: trata-se um “dream team” de respeito.
G1
OPINIÃO - 26/11/2024