Que um grupo pequeno e expressivo de pastores sempre foi obcecado por dinheiro, ninguém nunca duvidou. O que não se sabia era que tivessem montado um balcão de negócios para extorquir prefeitos nas barbas do Ministério da Educação.

Pode até não ser verdade, mas o próprio Ministro esquadrinhou a linha de comando com as orientações de como transformar o Estado laico numa republiqueta conduzida por crentes sedentos de poder e pecúnia, pecúnia em ouro, ouro em abundância, tudo ungido com o óleo rançoso da cobiça e da sordidez.

Claro que tem pastor de tudo quanto é tipo e o Ministro não teria como conduzir-se como homem do varejo. Sua posição exigia o trato no atacado, já que, por logística, não poderia colocar esses religiosos para arder no fogo do inferno, se bem que para essa demanda, já exista uma licitação sendo fornicada.

O fato é que essa história de agir no varejo é para quem tem capilaridade, algumas igrejas evangélicas espalhando mentiras e enganação, um ministério que se aproxima do povão para extorqui-lo com estórias da carochinha.

Tomara que não seja verdade, para que os comedores de mortadela possam se frustrar, afinal os defensores do governo não podem perder força logo agora em que o poder está com a diarreia da mentira esguichando por tudo quanto é buraco.

Se confirmadas as acusações, pode se dizer que a coisa é extremamente grave, atentatória contra ao Estado democrático de direito, captura abominável do Estado por criminosos que comandavam um orçamento paralelo, subtraído da legalidade.

Esses vendilhões do templo alastram-se como cupins corroendo as instituições, em busca de poder, dinheiro, concessões de canais televisivos, robotizando mentes, delirando por penduricalhos da moralidade tupiniquim, usando e abusando do charlatismo, dando sustentação a uma pauta extremista de direita, tudo para que alguém nada cristão, continue sua pose messiânica. Não há como deixar de dizer: Nossa Senhora, minha mãe, socorrei-nos!

@professorchicoleite

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