João Pessoa, 07 de abril de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não creio, só pode ser fake news, se não todo mundo já saberia o que aconteceu. Na verdade é uma tremenda falta de responsabilidade afetiva você mandar mensagem que tem uma fofoca guardada e sumir.
Somos todos feitos de gatilhos emocionais e Kátia mais ainda. Kátia já andava desconfiada, pois seu esposo andava afastado, grudado nas mensagens e não a deixava tocar no celular dele. Ela achava tudo isso muito estranho e vivia atenta ao fato das redes sociais estarem intimamente ligadas com o aumento do número de casos de separação de casais no Mundo.
Quase 30% dos processos de divórcio no Brasil possuem ligação com problemas iniciados nas redes sociais. Mas a fofoca que chegou até Kátia era que seu marido andava muito pela praia, todo sorridente, queimando muitas calorias.
Tinha fundamento! A movimentação intensa e irregular exige bastante esforço da musculatura das pernas e também dos braços. Após pesquisa “in loco”, Kátia descobriu que não era a rede social que a estava afastando do seu marido Sanderson da sua companhia.
Sanderson anda viciado na melhora do tônus corporal, dos seus membros inferiores e superiores, seu condicionamento físico está um primor, fazia anos que procurava algo que não fosse uma academia – uma forma antiga de se exercitar – queria novas aventuras aeróbias e encontrou no beach tennis seu novo parceiro de vida.
Tudo começou no relaxamento das medidas sanitárias da Pandemia quando a galera voltou a se encontrar nos torneios de beach tennis! O BT, como Sanderson chama carinhosamente o esporte, o ensinou a levar a vida de outra ótica, a tomar decisões de forma rápida e, até o fechamento desta crônica, estava morando sozinho em um apartamento que acabara de alugar de um amigo do jogo bem perto da quadra.
A fofoca não era boa, não era traição, mas também convenhamos que as redes do Beach Tennis não deixam de ser um tipo de rede social e tal.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024