João Pessoa, 12 de abril de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Que impacto o meu, sair dos sertões de mim, do mar que eu digo que é meu, e me ver andando pelas ruas de Belo Horizonte. Aliás, bela horizontal e vertical.
Se tivesse mar em Belo Horizonte, o Rio de Janeiro continuaria lindo.
No saguão do Palácio das Artes tem um busto de Juscelino Kubitschek, que nasceu em Diamantina e foi prefeito de BH.
Amores entre as praças, o Palácio da Liberdade, as ladeiras, o centro, os bairros, o Mercado Central, tudo é belo em Belo Horizonte. Você já foi à Bahia, Alex Leite, encontrar Ivan Sacerdote, o Salvador? Então, vá.
Minas generalizada hospitaleira, Minas das minas lindas, Minas dos clubes e esquinas de Milton Nascimento, o imenso Milton Nascimento como está canção que “GalGil” do disco novo de CV.
Cidade jardim, que saltas ainda mais dentro de mim, manhãs de sol e chuva no final da tarde.
Invade-me agora outras sensações, a participação da amizade, a relação da luz entre as trevas das atitudes e as badaladas do sino da Igreja de São José, que me acordava às seis da manhã. Ô cidade linda, uai. Tão jovem, no dia 12 de dezembro, Belo Horizonte fará 125 anos.
Árvores por todo canto enraizadas no coração de Belo Horizonte, nas superfícies dos anjos, nuvens, o modo do ser responsável por aquilo que cativas. Não sou príncipe, nem pequeno.
Lá estava o velho Kubitschek entre flores que atravessam espinhos. Ai lembrei de Dafne que vira um loureiro, perseguida pelo amor de Apolo.
Bela Horizonte e seu vestido mais bonito, tão mulher, no meio do vai e vem, e eu admirado a entrar-me pelo espelho onde baila uma rosa vermelha do meu querer.
Enfim, Belo Horizonte, é um fascínio, um poema de Carlos Drummond de Andrade.
Kapetadas
1 – Essa é a minha opinião, você pode concordar ou concordar com ela.
2 – Paradoxo das alianças políticas na Paraiba – se você não se alia, convém ter cuidado; se você tem aliados, não adianta se cuidar.
3 – Som na caixa: “Eu já estou com o pé nessa estrada/Qualquer dia a gente se vê/Sei que nada será como antes amanhã”, Milton Nascimento e Beto Guedes
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OPINIÃO - 22/11/2024