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Atrizes do núcleo do Bataclan falam das cenas de nudez para ‘Gabriela’

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publicado em 02/07/2012 ás 09h10

‘Bar era bom negócio em Ilhéus. Melhor mesmo só cabaré”, escreve Jorge Amado em seu romance “Gabriela, cravo e canela”, de 1958. E o Bataclan é um dos principais cenários da história, agora adaptada por Walcyr Carrasco e no ar de terça a sexta, às 23h, na Globo. Frequentado por exportadores, fazendeiros e comerciantes, é ali que os desejos são realizados. E, para a atender à demanda, nada mais justo do que um cardápio farto e variado. Indisposição? Nem pensar. Para Maria Machadão (Ivete Sangalo), a dona da casa, a regra é bem clara: “No Bataclan, homem sempre tem razão”. Machadão conta com um elenco para macho nenhum colocar defeito. No time principal estão Zarolha (Leona Cavalli), Teodora (Emanuelle Araújo), Mara (Suyane Moreira), Natascha (Nathália Rodrigues) e Quitéria (Ildi Silva). Sempre prontas para ganhar dinheiro, as “mulheres-dama” são responsáveis pelos momentos mais quentes da novela. Com direito a seios e bumbum à mostra, sem pudor. Pelo menos é o que elas fazem questão de ressaltar.

— Eu encaro como um trabalho, e é tudo coerente com o que a história pede. E a direção tem um cuidado grande com a gente — diz Leona, que mostrou os seios logo no primeiro capítulo.

Para Emanuelle Araújo, que protagonizou uma cena caliente de sexo com Rodrigo Andrade, é “tudo em nome da arte”.

— A Teodora é totalmente despudorada, coloca o sexo como sua moeda de troca. Portanto, a história vai além da nudez por si só — explica.

Para reproduzir o universo criado por Jorge Amado, as atrizes tiveram aula de prosódia e de corpo. Também aprenderam tango, maxixe, charleston e a dança do leque. Os figurinos ficaram na mão de Labib Simão.

— Tentei dar toque moderno à silhueta daquela época, os anos 20. Me inspirei em artistas como Carybé e Monet, com muita transparência e uma técnica de aplicação de gravuras em veludo. Lá é onde os anos loucos estão mais vivos do que nunca — descreve.

Para a caracterizadora Juliana Mendonça, a moda começava no Bataclan.

— Usei cores fortes nos lábios e nas unhas, perucas, apliques, e cílios postiços, além dos beauty spots (pintas desenhadas a lápis) — revela.

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