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divergência com republicanos

João Azevêdo minimiza queixas, mas avisa que não resolverá crise com ‘voz alterada’

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publicado em 20/06/2022 ás 12h26
atualizado em 20/06/2022 ás 17h32
Foto: Reprodução / MaisTV

O governador João Azevêdo (PSB) minimizou, nesta segunda-feira (20), as insatisfações do Republicanos após definição da vice para o Progressistas na chapa majoritária. Durante entrevista concedida em Campina Grande, o socialista deu a entender que deverá resolver a divergência com o partido aliado.

“São discussões naturais na política onde cada um coloca os seus anseios, os seus desejos. Quando se sentarem-se à mesa tudo se resolve. É fácil de resolver”, destacou. João, contudo, segue sem pressa de definir os nomes que faltam para fechar a chapa majoritária que irá disputar as eleições deste ano e também afirmou que não há reunião agendada com o Republicanos.

“Eu tenho uma relação importante com o Republicanos. Hugo (Motta) é uma pessoa de bom coração, de boa índole e eu tenho um respeito pelo Republicanos que faz parte da nossa base. Estaremos com tudo isso posto na mesa. Entretanto, não será com pressão, com voz alterada que vamos mudar o rumo da Paraíba. Sempre digo que faço política de um jeito que muitos não estejam acostumados. Talvez alguns gostem de grito. Mas eu posso dizer ‘não’ berrando e com esse mesmo tom que eu estou dizendo aqui, e o efeito do ‘não’ será absolutamente o mesmo”.

Sobre a vaga de vice, que deve ser apontada pelo Progressistas, o governador declarou que o “não tem data para essas coisas”. “É questão de agenda de cada um e, como eu disse na reunião que o Progressistas apresentaria nomes, e que a gente iria fazer a avaliação”, afirmou. “A posição do Progressistas foi na semana passada – de que não iria compor a chapa para o Senado – a partir daí vamos discutir a nova situação que está sendo posta”, lembrou.

O governador voltou a afirmar que a decisão pessoal de Aguinaldo Ribeiro de concorrer à reeleição é um direito que o assiste. “Decisão pessoal não se discute. Você pode concordar ou não, mas não se discute. Essa não é mais a questão a ser tratada”, finalizou.

MaisPB