João Pessoa, 11 de julho de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Ao longo da vida vamos percebendo que gastamos energia demais com coisas que pouco ou nada importam.
Gastamos energia tentando entender porque pessoas agem de determinadas formas.
Nos consumimos tentando evitar acontecer aquilo que não queremos que aconteça.
Perdemos de nós considerando quem não nos considera.
Sofremos e padecemos nos preocupando com o que as pessoas pensam a nosso respeito.
Gastar nossas energias, tentar mudar o que não pode ser mudado, querer ser importante para quem não se importa, querer moldar-se ao querer e ao pensar do outro é um passaporte para a infelicidade.
Precisamos parar de validar o superficial.
O bacana é que o tempo vai mudando em nós o conceito de importante. Vamos envelhecendo, amadurecendo, deixando coisas e pessoas pelo caminho e os espaços importantes de verdade vão diminuindo dentro de nós. Não porque deixamos de nos importar, mas porque passamos a nos importar com o que realmente tem valor, agrega e faz sentido, aquilo que nós não trocaríamos por nenhum dinheiro desse mundo.
Demorei muito para encontrar as cores que combinam com a minha tela.
Na vida, descobrir o que quer, o que aceita, o que faz bem, o que enriquece, o que afaga, o que edifica, o que enaltece, o que alimenta, o que aquece… nem sempre é fácil. Dói aprender essas coisas. Mas, depois que a gente descobre, encontra, conhece, experimenta, tudo que for diferente disso vai ser pouco.
Os pincéis são meus. A tela é minha. Escolhi a paisagem que quero ver pintada.
Não me venha com marrom no lugar do verde! Não queira que eu aceite o amarelo ao invés do azul.
Não deixarei que você roube minhas cores!
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