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Em convenção nacional marcada para esta quarta-feira (20), às 16h, o PDT oficializa o nome de Ciro Gomes como candidato à Presidência da República, durante evento na sede do partido, em Brasília. Ela será o primeiro pré-candidato a presidente a ter a candidatura homologada.
Filho de político, Ciro Gomes é formado em direito. Foi advogado e professor universitário. Esta é a quarta vez que tentará o mais alto cargo do Executivo no país.
O calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê o período entre 20 de julho e 5 de agosto para a realização das convenções partidárias que oficializam as candidaturas. Após a convenção, os partidos ficam aptos a registrar a candidatura no TSE, último passo para a oficialização do candidato. O prazo para isso se encerra em 15 de agosto.
Sem aliança com outros partidos, o PDT ainda não definiu quem irá ocupar a vaga de vice-presidente na chapa e trabalha com duas opções: encaminhar, durante a convenção, o início das tratativas para a escolha de uma candidatura a vice-presidente do próprio partido;
ou adiar a escolha e o registro da candidatura no TSE para tentar negociar o ingresso de outras siglas em uma eventual coligação.
O PDT é o sétimo partido de Ciro Gomes. Antes, passou por PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e Pros. Em 1982, se elegeu deputado estadual no Ceará pelo extinto PDS, reeleito em 1986. ocupou o cargo de prefeito de Fortaleza dois anos depois e depois foi eleito governador do Ceará.
Em 1994, assumiu, por quatro meses, o Ministério da Fazenda do governo Itamar Franco (MDB). Quatro anos depois, em 1998, concorreu à Presidência pelo PPS. Ficou em terceiro lugar, com 10,9% dos votos. Tentou novamente em 2002 e em 2018.
Neste período, chefiou a pasta da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e foi eleito deputado federal, em 2006.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024