João Pessoa, 26 de julho de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O rosto belo, os olhos azuis. Elvis Presley, interpretado pelo ator Austin Butler a centímetros de nós, da plateia, ali no cinema. Em vários momentos do filme de Baz Luhrmann, não tem como não chorar.
Elvis quer, Elis brilha, Elvis e B.B King, tudo tão verdadeiro. O artista branco que veio do canto dos negros americanos da cidade de Memphis, Elvis acima de qualquer coisa, de nos fazer entender que a apesar da euforia, é um filme triste.
Lindo ele requebrando. Elvis Presley parece que nunca morreu ou sequer existiu.
Um astro de uma irresistível rebeldia, performance nada igual, carisma que mexe com a parte emocional e visceral do público. Impressionante.
A mãe dele, o amor por ele desde da hora do nascimento, quando ela diz que Elvis será dois homens num só. Um parto de gêmeos, mas o irmão não vingou.
Elvis menino, correndo para ouvir pelas brechas, o canto dos negros.
Elvis indecifrável.
Um artista imenso. As roupas psicodélicas. Tudo é bonito em Elvis.
Elvis como símbolo de transformação.
Elvis morto transportando sua ausência. Sem tempo nem lugar. Quero ver o filme de novo. Não sei quase nada de Elvis Presley.
Um artista maior que o palco.
O homem que inventou a si mesmo, que gostava de cantar e dançar.
Elvis cantando “Trouble”, uma cena musical pra não esquecer do filme.
Elvis gritando que “não aceita ordens de nenhum tipo de homem”, quando se refere ao “Coronel” Tom Parker, interpretado por Tom Hanks.
Elvis com Fats Domino.
Elvis atordoado.
Elvis com a mulher Priscila, com a filha Lisa.
Elvis era tão expressivo, tão bonito.
Kapetadas
1 – Não sei nada de Elvis – fui puxar conversa e acabei esticando o assunto.
2 – Pra aumentar a autoestima alheia, você não precisa acabar com a sua.
3 – Som na caixa: “Love me tender, love me true”.
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OPINIÃO - 22/11/2024