João Pessoa, 07 de agosto de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Já tem teflon demais no meu estômago, já tem chumbo demais nas minhas veias, já tem corante demais no meu sangue, já tem ácido cítrico demais no meu fígado e agora estão falando na varíola dos macacos, na invasão dos extraterrestres, no buraco gigante do Atacama, na superpopulação de dragões do mar, na invasão da China em Taiwan, e o mais chocante de todos: faltam doadores de fezes. Sim, esse procedimento é mais comum do que se imagina, o intestino humano vem sendo considerado o segundo cérebro, importante na prevenção de doenças como Alzheimer, câncer e tantas outras doenças neurológicas. Mas há problemas quando o assunto é transplante de microbiota fecal, pois não se encontra doador facilmente. Os terráqueos ainda não possuem essa cultura de doar fezes, os brasileiros são os mais céticos e carregam consigo dúvidas e preconceito por falta de informação, nunca imaginam da interligação do órgão com o nosso encéfalo. Outra dificuldade é achar um cocô que seja compatível com o receptor… ou seja, vários testes são feitos para se achar um “cocô amigo”! Que lástima, mas depois de tudo isso, as testemunhas anais atestam, após o transplante de bosta, que o intestino é realmente um dos órgãos mais importantes do corpo humano e se ele funciona bem, a cabeça também permanece saudável, são órgãos intimamente ligados, basta lembrar da situação de pânico que logo ativa um frio terrível no pé da barriga, incrível, né? Viu? Até as dobrinhas se parecem… Não é exclusividade do camarão, temos agora a explicação de tanta gente só ter merda na cabeça!
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OPINIÃO - 22/11/2024