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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Baseado em fardos reais

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publicado em 16/08/2022 ás 07h00
atualizado em 16/08/2022 ás 07h49

Uma pesquisa divulgada recentemente revela que cresceu bastante o número de idiotas, durante o período da pandemia. Isso mostra que se depender deles a coisa vai ficar pior. Em toda esquina tem uma patota.

Nelson Rodrigues tinha razão, os idiotas tomaram conta do mundo. São muitos, mas não podem voar.

Não sou dos que hostilizam a ou b por comportamentos de visível incompetência. Sempre vão existir e a culpa não é das redes sociais, que apenas abriu as porteiras.

O que antes se fazia em cartas anônimas, fuxicos, agora se faz às claras.

São tão idiotas que logo cedo espalham comentários com base em suposições, quase sempre desleais.

O problema é a cuca. A fome, batuca.

Tentaram matar o escritor Salman Rushdie. Não foi um idiota. Idiota não mata ninguém, nem na unha. O que fariam com o poeta que disse que “a mão que afaga é a mesma que apedreja?”

Será sempre assim –  a humanidade que não caminha.

Marcado pelos poemas fortemente construídos, Augusto, nosso poeta maior, expressou de modo cruel o seu tempo, mas o tempo está pior.

Não existe solução para os idiotas e sua vasta torcida.

Vamos nos espelhar nos jovens, que nem precisam de esforços para mostrar seus talentos.

Este time, que vire e mexe e não remexe, não sabe que  vida é a arte do desencontro de informações. Tem dia que acerta, tem dia que a casa cai.

Alienígenas somos nós, os extraterrestres é que são terráqueos.

Kapetadas

1 – Kant, na “Crítica do Juízo”, diz que o riso é o resultado da “súbita transformação de uma expectativa tensa em nada”.

2 – No dia em que eu der 300 reais numa camisa de time, pode me internar. Tô falando sério.

3 – Som na Caixa: “É você que ama o passado/ E que não vê/Que o novo, sempre vem”, Belchior

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB