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O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) fará parte da coligação de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao governo, ao invés de apoiar o candidato à reeleição João Azevêdo (PSB). A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), com a desembargadora Fátima Maranhão.
No voto, ela reforçou que a legenda precisava tomar uma decisão quanto ao destino nessas eleições. Nesta sexta-feira, na Corregedoria Regional Eleitoral, ocorre o sorteio do tempo do horário eleitoral, que será veiculado em televisões e rádios por todo o estado. A quantidade de aliados de uma coligação ajuda a definir quanto tempo cada candidato terá para os horários eleitorais gratuitos.
Portanto, a ação foi encabeçada pela coligação de Pedro Cunha Lima, ‘Coragem para Mudar’ (Federação PSDB/Cidadania – PDT – União – PMB – PSC – PTB – Pros), para justamente adquirir a legenda e não só reforçar a própria coligação, mas também enfraquecer a adversária. Inclusive, o vice do candidato a senador, Efraim Filho (União Brasil), é André Amaral (Pros).
A coligação de João Azevêdo (PSB), a ‘Juntos Pela Paraíba’ (PSB, AGIR, PP, Avante, PMN, PSD, Solidariedade, Podemos, Republicanos, Patriota, Pros), tinha o apoio de uma das alas do Pros, que até homologou a união em convenção, o que foi revertido na decisão da desembargadora Fátima Maranhão.
As divergências dentro do Pros acontece entre Adauto Tavares Leite e Gilvan Raposo de Melo Junior. Após perder o comando do Pros, para o segundo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reestabeleceu a Comissão Provisória, que tem o comando do primeiro. A decisão de Alexandre de Moraes, presidente do TSE, foi definitivo para a decisão da desembargadora.
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OPINIÃO - 22/11/2024