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O ex-governador da Paraíba e candidato ao Senado Federal nas eleições 2022, Ricardo Coutinho (PT-PB), sugeriu, nesta segunda-feira (22), que o Congresso crie medidas que evitem golpes constitucionais e o “lavajatismo” no novo governo. O termo faz alusão à ações semelhantes as desenvolvidas pela Operação Lava Jato, do Ministério Públicio Federal, que prendeu e condenou a prisão o ex-presidente Lula, assim como outros políticos e empresários acusados de corrupção em vários setores do governo.
“É preciso uma nova legislação onde sejam tipificados claramente os limites de acusação e julgamento”, disse o petista que é réu na Operação Calvário do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual e que denunciou atos de corrupção envolvendo integrantes do governo estadual com Organizações Sociais contratadas para gerenciar serviços em hospitais da Paraíba.
O ex-gestor tem contestado as acusações afirmando que é vítima de perseguição política, assim como a condenação sobre uso de poder econômico e político nas eleições 2014 que o tornou inelegível por oito anos.
“Existe uma articulação para perseguir pessoas que combatem a ação da direita aqui no país. Em 2020, eles ressuscitaram um processo que eu havia ganho no TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba) e conseguiram uma condenação no TSE, em 20 minutos”, argumentou Ricardo.
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OPINIÃO - 22/11/2024