João Pessoa, 27 de agosto de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Tem gente reclamando que não consegue completar uma frase, sendo interrompida. Lá longe, no sertão, há muito, trocaram o burro por uma moto.
Ainda hoje olho para o livro “Se me deixam falar”, de Moema Viezzer Muito bom a narrativa. Surpreende pela garra. O conhecimento e engajamento.
Mesmo sendo da década de setenta, segue atual sobre a importância de uma consciência coletiva e as necessidades vitais. Grande Moema Viezzer!
Cenas desencontradas. Mas não seria o mesmo que trocar o lampião pela luz elétrica? Não, na luz do dia, Lampião nunca morreu. E de noite nem se fala.
Escuto no velho vinil Elis e Adoniram Barbosa: “Lá no morro quando a luz da light pifa/Nóis apela pra vela, que alumeia também”.
Barbárie. Em Uiraúna, na Paraíba, um pai matou a filha com um soco. É sim, um soco, o velho murro. Mão de ferro. Ele se apresentou à policia e foi liberado, após depoimento. Brazil!
Como falar quando não se tem voz? Mas você não é o dono da sua voz? Então, grite!
A ciência manda a gente se acostumar com a miopia, dor nas costas, coceira, escambau. De frente a tv sem nada a ver, como um peixe no aquário, sorrindo e babando com a comida pré-digerida que os fazem engolir. Te dana!.
Uns vão passando, plantando bananeira, esta atitude banal em tudo o que fazemos. Colhendo conforto e rotina e indiferença. Sim, está tudo ligado!
Nem tudo o que acontece é por acaso, nem tudo que acontece é com os outros e os outros não somos nós. E quem somos?
É isso, no sétimo dia Deus se entediou.
Kapetadas
1 – Depois que inventaram a seta, tudo passou a ter sentido.
2 – E, no final, o tombo que se leva é igual ao tombo que se deu.
3 – Som na caixa – https://www.youtube.com/watch?v=z-MkCgqlZNo
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OPINIÃO - 22/11/2024